Título da redação:

A inércia

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 24/10/2017

Com a ascensão da segunda Revolução Industrial, criação do motor movido a combustíveis fósseis , melhor manipulação da engenharia química, criando ligas como a de ferro e carbono (aço) e um modelo denominado Fordismo-Taylorismo posto em prática de forma efetiva nas indústrias, surge assim as primeiras indústrias automobilísticas de larga escala.Como consequência do aumento da produção de veículos e seu barateamento no processo industrial devido ao modelo Fordista-Taylorista, causou uma certa acessibilidade e estímulo à população na compra de veículos ditos de ''pequeno porte''.Deve-se levar em conta que a gasolina nos momentos áureos da industria automobilística eram extremamente baratos, o que estimulava mais ainda a população ter um carro. Na Década de 50 ascende ao poder o populista Juscelino Kubitschek com seus planos de estímulos a vinda de multinacionais automobilistas e criando assim uma sociedade baseada no transporte veicular.Com um país cada vez mais industrializado, uma população crescente e aglomerada em algumas cidades ''chaves'' surgem as metrópoles e com elas um grande problema: Trânsito.Na década de 70 surge a primeira crise do petróleo, onde o mundo todo foi abalado e começaram a serem repensados os modelos de transportes convencionais.O Brasil fez o mesmo, porém, ao invés de investir em infra-estrutura metroviária, ferroviária e hidroviária ou no aumento na frota de ônibus públicos, preferiu continuar com os velhos erros.Assim se deu inicio o plano pró álcool, em meados dos anos 80, barateando o custo de combustíveis. Ao invés de aproveitarem a oportunidade para resolver o problema do trânsito caótico das metrópoles, acabaram agravando ainda mais.Do inicio dos anos 90 até os dias atuais esse problema tem se estendido de tal forma que ficou inviável a mobilidade urbana, principalmente nas megalópoles como São Paulo e Rio de Janeiro.Com um crescente processo de interiorização no Brasil, cidades que antes eram pequenas, começaram a virar metrópoles.As consequências são das piores possíveis, entre elas podemos citar: Alto nível de estresse dos motoristas, afetando diretamente sua qualidade de vida, níveis de poluição atmosféricas preveniente da combustão dos carros em nível alarmante, entre outros. Cabe aos governos tanto nas esferas federais, estaduais e municipais fazerem um ''pacto'' e investirem em infraestrutura para compactuar com o transporte público de massa, como: metrôs, trens, veículos leves de transporte, ônibus convencionais e bi-articulado, entre outros.Vale ressaltar que além disso, devem dar estímulos para população se utilizar desse meio, abaixando o preço das passagens que muitas vezes são abusivas e com serviços péssimos.