Em meados do século XX se iniciou o processo chamado: urbanização, fazendo milhares de famílias migrarem para as cidades – o êxodo rural. Com isso, esses indivíduos buscavam novas formas de se locomoverem nas cidades, abandonando os bondes e trens; e adotando veículos movidos a combustíveis fosseis. Entretanto, o uso de automóveis individuais em excesso e o desuso de outros meios de transporte, faz com que a mobilidade urbana fique prejudicada. É fundamental pontuar que, durante a década de 1950, o período em que a urbanização estava intensa, políticas do estado, como: “governar é abrir estradas” propostas por Juscelino Kubitschek, influenciaram a população a abandonar os meios de transporte induzidos pela eletricidade. Consequentemente, a população adotou os automóveis e ônibus. Por conseguinte, a concentração de veículos nas cidades fez com que a mobilidade ficasse prejudicada. Desse modo, pessoas demoram horas para chegarem a lugares, onde se houvessem rodovias adequadas, chegariam em minutos. Portanto, este impasse está diretamente relacionado à falta de planejamento das cidades. Além disso, existe uma questão ambiental relacionada a isso, já que esses veículos poluem o meio ambiente. Como também, a falta de políticas públicas para a mobilidade. Destarte, para que a locomoção nas cidades seja a melhor, medidas são necessárias. O governo e as empresas responsáveis devem juntos melhorar as condições dos transportes coletivos, os tornando agradáveis para a população. Outrossim, outros meios de se locomover devem ser citados, como: áquaviário, haja vista que, este não polui o meio ambiente. Ademais, a vitrine midiática pode ser usada a favor de todos, com propagandas que influenciam as pessoas a abandonarem os veículos individuais, já que este é visto como forma de exibir poder. Talvez assim iremos viajar sem medo do famoso “engarrafamento”.