A partir de 1950 o Brasil teve um crescimento populacional muito grande, década após década, este fator proporcionou um inchaço urbano e muitas vezes um crescimento desordenado das cidades, como resultado. Com o aumento da qualidade de vida no século XXI a quantidade de carros aumentou muito, principalmente nas principais metrópoles do país. Para conter esse problema crescente de mobilidade urbana medidas para o melhor aproveitamento das vias, de forma mais eficiente se veem necessárias. Segundo uma pesquisa do IBOPE na cidade de São Paulo, a porcentagem de pessoas que utilizam carros todos ou quase todos os dias foi de 56% em 2014, o que causa quilômetro de lentidão e congestionamentos. Em contraponto, a cidade vem trabalhando para melhora do tráfego urbano, a qual resultou em um aumento na lotação dos ônibus de 36% em 2014, para 59% em 2016, refletindo assim, em uma maior utilização do transporte público coletivo. Além disso, 83% das pessoas afirmaram que deixariam de utilizar seus automóveis para utilizar alternativas de transporte público de qualidade. Dentre os vários meio de otimização da mobilidade urbana os transportes coletivos e as bicicletas tem ganhado espaço, criando oportunidades à população para utilização das vias e provocando uma maior fluidez destas. Visto que um ônibus carrega em média 46 passageiros e um carro no máximo 5 (isso quando não é usado de forma individual) o ganho de espaço é fantástico. No entanto, a baixa qualidade dos serviços prestados pelas empresas de ônibus e a falta de infraestrutura das vias são barreiras que levam as pessoas a optar pelo uso do carro. Também é importante salientar a situação da cidade de Campinas, a qual poderá entrar em colapso em até oito anos, caso medidas para aumentar a fluidez do montante de veículos não sejam tomadas. Calamidade que também influi da qualidade de vida da população, sendo responsável por problemas de saúde na população, como aumento de stress, nervosismo, além de agravarem doenças respiratórias e cardíacas. Portanto, ao analisar os fatos, faz necessário, por conseguinte a ação do Estado, principalmente das grandes metrópoles, por meio de um maior investimento na diversificação do transporte, com os prefeitos priorizando transportes coletivos como os ônibus e os metrôs, além de utilizar do rodízio de veículos como medida a curto prazo. A união público-privada seria uma alternativa para contratação de empresas que visassem melhoria na infraestrutura das vias e na qualidade dos serviços prestados. Além disso, a criação de um bônus para os funcionários que chegassem no horário e por meio de bicicletas seria uma alternativa de empresas para melhoria da qualidade de vida de seus funcionário.