Atualmente, tem se levantado com frequência na mídia e pela população a necessidade de ampliação e melhorias na gestão da mobilidade urbana. O processo de inserção e uso de rodovias e transportes terrestres, no Brasil tem sua gênese na década de 50 com JK e a partir de então ocorreram mudanças na legislação e dinâmica demográfica influindo em novas necessidades e problemáticas. Cidades como Curitiba e Recife tem se destacado pela eficiência e agilidade nos serviços públicos de transporte. Sistemas como BRT, que se caracterizam pela facilidade de locomoção e interligamento das vias desengarrafam o trânsito e garantem a equidade na logística de mobilidade a população, tornando-se exemplos para as outras cidades garantindo melhorias em sua infraestrutura de transportes. Dados divulgados pelo IBGE em 2010 revelam que a população cresceu e novas pessoas conseguiram adentrar a “nova classe média” e obter seu próprio automóvel. Essas informações permitem analisar a inserção de novos veículos transitando nas ruas e rodovias gerando um afogamento no transito das cidades e metrópoles ocasionando transtornos e deficiências na logística de transportes urbanos. Uma vez que, o país tem a vigência de Política Nacional de Mobilidade Urbana- PNMU que reconhece a eficiência e preconiza a equidade e infraestrutura nos transportes e sobretudo valoriza o uso alternativo de meios de locomoção como a bicicleta, metros e ônibus. Indubitavelmente é necessário que o Estado antes de mais nada intensifique a fiscalização da PNMU e garanta aos cidadãos seus Direitos enquanto, a sociedade realize rodízios entre o uso de carros o que garante um desafogamento do transito, sendo então possível dessa forma melhorias na dinâmica de deslocamento urbano.