A mobilidade urbana não é um problema contemporâneo: desde o início da globalização e capitalismo, percebe-se que o trânsito brasileiro tem se tornado uma calamidade pública, gerando assim, dificuldades no ir e vir dos cidadãos. Portanto, a discussão do impasse é extremamente necessária para um melhor entendimento da temática. Desde o acontecimento da revolução industrial e, por conseguinte o êxodo rural, nota-se uma grande concentração da população em áreas urbanas e aumento do poder de compra dos cidadãos, possibilitando-os de adquirir mais veículos motorizados. No entanto, não existe o planejamento urbano necessário e adequado para comportar essas mudanças. Além disso, de acordo com as pesquisas do Observatório das Metrópoles o número de automóveis e motocicletas nas doze principais capitais do Brasil aumentou de 11,5 milhões para 20,5 milhões entre dez anos. Dessa forma, percebe-se que além da falta de planejamento urbano adequado, outros fatores agravam o problema: transporte público brasileiro de má qualidade e enorme quantidade de veículos inviduais. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A receita federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados ao longo do ano para melhorias no trânsito: planejamento adequado do trânsito das cidades com problemas de mobilidade urbana e investimento em transporte público de qualidade. De acordo com Immanuel Kant: ''O ser humano é aquilo que a educação faz dele", assim, em parceria com o MEC, medidas educacionais como conscientização acerca dos problemas do ir e vir do cidadão realizadas por profissionais do trânsito em escolas e comerciais midiáticos, além de eventos para população em geral, são importantes para solucionar e discutir a temática.