Título da redação:

A complexidade na mobilização

Proposta: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 22/08/2017

Desde a criação do Fordismo, a compra de carros se tornou algo transformador na vida das pessoas. Aproximadamente 40 anos depois, no Governo JK, montadoras de automóveis internacionais, instalaram filiais, aumentando o poder automobilístico sob a população. Nesse âmbito, a crescente compra de carros têm superlotado o meio urbano, gerando problemas ambientais e prejudicando a população. Não obstante, esse não é o único transtorno. A intensa demanda de carros se dá pela precariedade no uso e na locomoção dos transportes públicos, como por exemplo, o ônibus- a alta tarifa, o desconforto por causa da lotação e o tempo de transição não é algo que agrade a população. A bicicleta, como transporte alternativo tem se tornado perigoso por falta de uma ciclovia adequada, oferecendo risco a integridade física do ciclista. Além disso, são emitidos muitos gases poluentes, que estão desgastando a atmosfera. Outro aspecto a ser abordado é a falta de infraestrutura e espaço para o montante de veículos particulares e o não investimento em outros transportes públicos como metrôs e trens. Em consequência disso, é o inchaço urbano que gera um tempo maior no trânsito, pois as pessoas estão aumentando a compra de carros por falta de bons veículos públicos. Isso faz com que cresça o número de acidentes automobilísticos e até atropelamentos, uma vez que, a insegurança dos pedestres é evidente pelo aumento das vias e a diminuição das calçadas, dificultando o acesso ao seu destino. Ademais e não menos importante, estão as questões ambientais, que têm sofrido excessivamente devido a queima de combustíveis fósseis, provocando a elevação da temperatura, resultando no efeito estufa descontrolado, podendo ocasionar o derretimento das calotas polares, aumento do nível do mar e consequentemente desaparecimento das cidades litorâneas. Destarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, o Governo deve investir em transportes públicos de qualidade e economicamente viável para toda a população como os ônibus, metrôs e trens. Juntamente com o Detran, aumentar o número de guardas de trânsito para ajudar na passagem dos pedestres nas vias mais movimentadas. As escolas também podem ter sua contribuição na educação do trânsito, com aulas comportamentais e educacionais em relação ao tráfego,pois como diz Pitágoras: "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens". Por fim, a prefeitura municipal deve investir e incentivar através de campanhas midiáticas o uso de transportes alternativos para diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera, e consequentemente minimizar o inchaço automobilístico urbano.