Título da redação:

Segregação social e suas facetas

Proposta: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 24/05/2015

Prédios luxuosos, shoppings elitistas, escolas onerosas. Esses são alguns exemplos da segregação social. Com o incremento, mesmo gradativo, da população pobre brasileira ao consumo, ou seja, essa classe social começa a frequentar mesmos ambientes da esfera elitista. Diante disso, surge na elite um sentimento segregador, inaugurando formas para consolidar a distancia dessa interação. Infelizmente, o fenômeno da camarotização vem sendo difundido em grande escala regido pelo elitismo capitalista. A segregação é evidente em paisagens urbanas, onde encontra-se prédios de pompas rodeados a favelas. Outro exemplo bem original, é o carnaval, cuja festa é de cunho popular, porém a camarotização está inserida desde os tempos mais remotos. O advento tecnológico, com a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, também contribuiu ao maior massacre da desigualdade social e democracia. Embora, esse avanço tenta sido primordial à sociedade, a qual facilitou a interação, através das vias comunicacionais e de transportes. No entanto, a crescente perspectiva capitalista provocou a disparidade de classes. Dentro desse contexto social, segundo a ONU, o Brasil é o 4º país mais desigual da América Latina. Infelizmente, uma realidade pautada pela concentração de renda e a priorização dos investimentos empreendedores segregacionistas em detrimento dos menos favorecidos. Portanto, para resolver a problemática da camarotização, é necessário que política públicas fiscalizem essa prática, atenuando-a. Entretanto, não só isso, é preciso uma abordagem mais complexa do tema e da consequente desigualdade social. Com isso, iniciar formas de reiteração das camadas, estimulando, assim, uma nova visão da coletividade e não do individualismo.