Título da redação:

Crianças descartáveis

Tema de redação: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 09/10/2018

No que se refere as crianças em situação de rua, o Estatuto da Criança e do Adolescente garante á elas o direito á educação, segurança e moradia.Visto que os menores ficam a mercê de bandidos, estupradores e pessoas que as violentam de todas as maneiras. Conquanto, não só o Poder Público falha, mas também as famílias despreparadas para criar uma criança, acabam descartando-as ou fazendo o menor fugir de casa. Primeiramente, o executivo falha no quesito aplicação das leis do ECA. De acordo com Aristóteles, o papel do governante é gerir o espaço público visando o bem comum. Porém na prática não é assim, incompetência que corrobora para que crianças que vivem nas ruas sejam induzidas para o mundo do crime, aumentando o índice de violência nas cidade. Ademais, os indivíduos vulneráveis, muitas das vezes sem ter o que comer vendem seus corpos em troca de um doce, ou seja, ficam nas mão de pedófilos e estupradores. Logo, tais abusos acarretam traumas aos pequenos, refletindo na vida adulta, que em alguns casos se envolvem com drogas desencadeando o vicio. Além disso, a família é um dos fatores que corrobora para que mais de 21 mil crianças estejam em situação de rua no Brasil, dados da Campanha Nacional Criança Não é de Rua. Tendo em vista o alto índice de violência doméstica no país, é indubitável que os menores são os que mais sofrem com as famílias problemáticas e violentas. Assim nesse estado de violência constante e sem ter a quem pedir ajuda, a única saída é fugir para as ruas e tentar sobreviver sozinho. Outrossim gravidez na adolescência é outro fator a ser levado em consideração, já que tais meninas sem condições de criar o menor, descarta-o nas ruas. Fica evidente, portanto, que o governo Federal deve investir em abrigos para essas crianças, através de subsídio Estatal. Com alimentação adequada, matriculadas em escolas e com cuidadores e seguranças em tempo integral. Assim tirando os menores dessa situação.Por meio de fiscais do Estado deve garantir que elas estejam tendo total acesso a serviços e direitos. Por fim, a escola deve agir por intermédio de palestras, programas e projetos de conscientização contra violência doméstica e gravidez na adolescência, inserindo a família dentro do ambiente escolar para que tenham acesso a tais conteúdos. Com profissionais da saúde, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e professores para tratar do imbróglio. Desta forma evitando para que mais crianças vá para as ruas.