Título da redação:

"Consciência coletiva": um passo para a plena democracia

Proposta: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 04/03/2017

Todas as pessoas nascem livres em dignidades e direitos, e devem agir em relação às outras com fratenidade. Dessa forma, ao menos em tese, consubstancia- se parte dos direitos humanos na democracia. Contudo um fato histórico, na sociedade brasileira, ainda se faz fortemente atuante maculando na prática o conceito democrático através de mecanismos de segragação e incomunicabilidade das classes econômicas. Consequenciando, cada vez mais, a vulgarização dessa tendencia. A mercantilização exagerada e banalização do espirito fraternal a qual é atual no Brasil tem raiz num processo histórico como já acontecia de forma análoga no século XIX relatado em obras como a do sociólogo Gilberto Freire, "Casa grande e Senzala". Em que nem mesmo a igreja se preocupava com a educação ou a situação deproravel vivida pelos negros no Brasil, à época. Hoje essa omissão se dá através do Estado e das relações de consumo negligenciando aos mais pobres. Um reflexo disso é a atual "camarotização", fenômeno muito forte dentro do sistema educacional do país. Muito clara e explícita ela aponta a desfunção dos valores sociais e democráticos. A inadequação no trato com o bem comum, os investimentos econômicos direcionados às classes mais altas da estratificação social. Opera, como em parte, por exemplo, gerando a disparidade na qualidade do ensino público em comparado com o privado. Apartando pobres e ricos, os quais àqueles ao não disporem de condições mercantilistas veem - se negligenciados frente ao mau trato do Estado e a inacessibilidade de mercado. Destarte é necessario um corpo político consciente e comprometido, os líderes do executivo, os parlamentares e, à cima de tudo, a sociedade civil. Ações que relacionem abastados e proletários, a universalisação do ensino público, desde a alfabetização ao ensino médio, direcionaria pobres e ricos a terem uma aproximação visando ao compartilhamente de um espaço público. O ensino de ponta, escolas públicas de excelência. Pensar, cada indivíduo, na sociedade como um todo, trazendo a conta o peso da civilidade, contrapondo o posicionamento religioso como fora em "Casa grande e Senzala", é um grande passo para a pulverização dessa tendencia de banalização nas levianas relações de consumo. Cada vez mais mecânicas e inconsequentes quanto ao espírito de compartilhamento ao próximo. Senão moral, é no mínimo fraternal tomarmos as decisões e agirmos pensando na coletividade.