Título da redação:

Bulling, reflexo da sociedade

Proposta: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 10/05/2018

Odiar, oprimir e criticar aquilo que nos é estranho ou o que nos faça sentir maiores sempre foi um traço da personalidade humana, traço que se manifesta no convívio em sociedade. Sendo a escola uma amostra dessa sociedade, ela demonstra estes comportamentos de violência, bem evidenciado no bulling, com consequências nefastas e que, muitas vezes, são negligenciados por professores e direção. Seja por motivos financeiros, ou étnicos, ou religiosos ou por outros tantos, os homens tentam impor seu poder e sua força sobre àqueles que julgam mais frágeis. Assim, de forma "especial", as crianças e jovem espelham esse comportamento no seu ambiente escolar. Os agressores, após escolherem as vítimas, desferem críticas e agressões, por repetidos dias, meses ou anos. A vítima sente-se intimidada, humilhada e acabam preferindo o isolamento do que confrontar com o que não tem recursos para combater. Assim, tornam-se pessoas com comportamentos depressivos e que podem levá-los a um ato extremo, o suicídio. Nesse caso, o suicídio não deve ser visto apenas como um problema psicológico do indivíduo, e sim, como um produto da sociedade, como proposto pelo sociólogo Durkheim. Quando as autoridades, diretores e professores fecham os olhos e negligenciam o problema a situação se torna mais grave e pode provocar consequências com efeito cascata, podendo, de forma análoga, ser comparado ao caso do jovem tunisiano Bouazizi, que deu origem à Primavera Árabe. Um problema de difícil solução, mas que precisa ser enfrentado com ações educacionais junto aos alunos. A união entre escolas e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) é uma boa alternativa, munindo a vítima de recursos psicológicos e o agressor de conscientização. Porém, ações mais duras também devem ser consideradas. Acompanhamento de Assistentes Sociais em parceria com o Ministérios Público, responsabilizando e punindo agressores maiores de idade ou pais e responsáveis, e ainda, direção e demais responsáveis escolares, já que um quantidade significativa desses órgãos já são acessíveis nas cidades brasileiras. Não há problema que sem resolva sem punição adequada e exemplar.