Vive-se, atualmente, uma camarotização da sociedade brasileira. Isto é, uma tendência em manter separadas as diferentes classes sociais. Seja em um estádio de futebol, um teatro ou em show de música, há nesses lugares separação entre os que podem pagar e, consequentemente, têm mais recursos, daqueles menos abastados. É necessário que mude esse panorama para o bem do país. Esse problema da segregação social está diretamente ligado à desigualdade. O Brasil, que está entre as nações mais desiguais do mundo, não consegue tratar e oferecer serviços de qualidade para sua população mais carente, usufruindo de bons serviços, assim, somente quem tem condições financeiras para isso. Nesse sentido, a Austrália é um país que deve servir de exemplo. Lá praticamente não existe pobres e quanto mais se ganha mais se paga imposto. Impostos esses, que são realmente revertidos para à população na forma de saúde, educação e segurança de qualidades, diferentemente do Brasil. vale ressaltar ainda que, o consumismo exarcebado tem contribuído para uma sociedade fútil a qual relaciona felicidade ao poder de compra. Aqui se tem a falsa impressão de que só se é feliz se tiver carro novo, uma boa casa ou muito dinheiro, onde se possa ostentar pagando um camarote de uma festa, teatro ou estádio de futebol. Fica claro, portanto, que a camarotização da sociedade brasileira é fruto da desigualdade que vivemos em nosso país. O governo deve fazer uma reforma tributária na qual balanceie suas taxas, pagando mais quem ganha mais e revertendo em melhorias para a população em forma de serviços de qualidade. Além disso, a sociedade junto com a escola devem ensinar suas crianças que o dinheiro não compra tudo, inclusive a felicidade. Para só assim, o país se tornar justo e igualitário onde não exista pobres e que todos possam usar os mesmos serviços públicos.