Título da redação:

A Sociedade Brasileira Segregada

Tema de redação: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 29/04/2016

O Brasil é um país subdesenvolvido, de grande miscigenação, em que o povo lutou e ainda luta pelos direitos. “Nós brasileiros demoramos para conquistar a democracia e o fizemos com muito esforço.” A ditadura militar –que durou entre 1964 até 1985-, foi uma época muito árdua: Altas inflações, falta de liberdade de expressão; a esquerda sofreu grandes perseguições, torturas, muitas mortes, entre outras atrocidades. E só após a ditadura a democracia foi conquistada. Assim, o Brasil, que ainda está em ascensão socioecônomica e, também, em outras áreas; o país cuja população sofreu e batalhou para ter o direito de participação popular, de igualdade social; em toda sua história, hoje, encontra-se como um dos países em que a elitização, a segregação social é bastante perceptível. É deplorável o retrocesso democrático em pleno século XXI. Além disso, a sociedade brasileira esqueceu de seu passado, suas origens que misturou povos de diversas etnias. Antigamente, as relações entre classes sociais diferentes eram muito mais frequentes do que nos dias atuais, que, são separados em todas as formas possíveis desde ambiente de trabalho e escolar onde um indivíduo se sente melhor que outro por ocupar um cargo maior ou estudar em uma escola particular, até projetos culturais como shows, teatro, cinema, onde encontram-se os camarotes, as áreas VIPs que são responsáveis pela separação; a Camarotização. Em suma, a sociedade brasileira esqueceu da sua real essência, do que as gerações passadas tanto lutaram para conseguir. É possível perceber que quando a classe mais pobre é introduzida a um ambiente onde só pessoas de classe média/alta frequentavam, logo uma mudança ocorre, como, por exemplo, empresas aéreas introduziram a classe executiva e econômica, por que a patroa não quer estar no mesmo setor do avião que a empregada. Isto é a falta de simplicidade, de relembrar as origens, de entendimento que o “ser” é mais importante que o “ter”.