Título da redação:

A desconhecida doença do celular

Proposta: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 06/04/2018

A nomofobia é uma doença caracterizada pelo medo de ficar sem celular. Pode causar uma série de crises psicológicas, trazendo consigo muito sofrimento e angústia. Visto isso, tem-se o dilema: utilidade X saúde. Não apenas releva-se a utilidade do celular no dia-a-dia, mas também que, com o bombardeamento tecnológico da última década, criou-se uma necessidade de estar sempre com ele nas mãos. Outrossim, o uso contínuo dos aparelhos "Smartphone" leva às pessoas a fuga da realidade. Como resultado, as relações interpessoais são prejudicadas, pois acontece de o indivíduo isolar-se, diminuindo o contato com seus familiares, cônjuges e amigos. Por demasia, a nomofobia faz o ser humano apresentar níveis de vício tão intensos, que precisa muitas vezes de suporte psicológico, consultas médicas e até medicamentos, por exemplo. A pesquisadora Anna Lucia Spear King, no seu PhD em Saúde Mental, diz que as crises de ansiedade e pânico, quando em casos mais extremos, acontecem, enfatizando a importância de uma ajuda. O controle, quando o assunto é deixar de lado o celular, muitas vezes é difícil, fito que requer autopoliciamento e disciplina constante. Em vista dos problemas discutidos, são necessárias medidas que provenham da Mídia, do Ministério da Saúde e do próprio indivíduo. Da Mídia, por meio de propagandas informativas que circulem pela Internet e pela televisão, com tópicos que debatam à cerca do problema. A partir daí, a população que apresentar sinal de nomofobia, pode ficar ciente e buscar auxílio médico para melhor suporte. Além disso, em parceria, o Ministério da Saúde deve motivar as pessoas através de campanhas espalhadas nos postos de saúde de todo o Brasil, com disponibilização de psicólogos e médicos especialistas e é claro, de forma gratuita.