A terceira Revolução Industrial proporcional a ampliação dos meios de comunicação e, em consequência, o acesso à informação cresceu. Atualmente, no entanto, o excesso de informação e estímulos é responsável por implicação na saúde mental dos indivíduos, principalmente em crianças que, atingidas pelo que o psiquiatra Augusto Cury afirma ser uma resposta do cérebro ao alto estímulo recebido, são diagnosticadas e medicadas erroneamente com quadros de distúrbio de TDA. A industrialização surgiu e exigiu mais horas de trabalho, maior capacidade intelectual e de concentração. Na sociedade atual, o domínio de informações é uma exigência. Entretanto, essa mudança no estilo de vida afeta também as crianças, que ao serem mantidas em espaços fechados e terem contato excessivo com os meios de comunicação desde a primeira infância, desenvolvem déficit de atenção e outros sintomas que podem se confundir com TDA. Esse quadro também é favorecido pela falta de presença dos pais, o que dificulta diagnósticos que necessitam da observação comportamental do indivíduo. Assim, profissionais despreparados optam por medicação que servirá apenas para suprimir os sintomas. Nesse sentido, torna-se necessário a observação da criança pelos pais e pela escola, que é uma instituição importante pela qual o governo tem capacidade de realizar ações sobre o estudante, por meio de fornecimento de acompanhamento psicológico ao estudante e à família. Portanto, o Ministério da Educação deve, em pareceria com o Ministério da Saúde, fornecer capacitação aos professores, por meio de curso, para orientar acerca da detecção de sintomas com os alunos apontados com suspeita do distúrbio, convocando os pais para reunião com psicólogos e psiquiatras capacitados da rede pública. Os profissionais poderão observar os quadros de TDA e orientar os pais acerca dos sintomas causados pelo mau estilo de vida, separando os dois problemas e evitando diagnósticos errados.