Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A banalização do diagnóstico de TDAH

Redação enviada em 06/07/2018

Segundo Bauman vivemos na era da modernidade líquida, onde a população está tornando-se cada vez mais individualista. Nesse sentido, doenças mentais e comportamentais são banalizadas e não têm tanta importância quanto às físicas, dentre essas nota-se o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade-TDAH. Assim, indivíduos com TDHA, na maioria das vezes, não recebem o tratamento específico, e por ser considerada comum, há um uso abusivo de ritalina -principal medicamento indicado para o tratamento- tornando, dessa forma, a vulgarização da doença uma grande problemática brasileira. Em primeira análise, tomando como base o expoente iluminista Isaac Newton, é possível adotar sua terceira lei -ação e reação- para correlacionar aos mecanismos de causa e consequência do problema. Dessa maneira, como causas pode-se notar a ineficiência do diagnóstico do TDAH, pois este é estabelecido pela avaliação comportamental do indivíduo, estando sujeito à falha. Outro ponto é banalização da doença, não havendo um estudo aprofundado acerca dela, assim como um tratamento adequado. Ademais, em segunda análise, avaliando as consequências inferidas ao problema central, observa-se diversas crianças e adultos com TDAH sem acompanhamento médico, prejudicando sua formação acadêmica e realização de trabalhos. Há, também, o auto diagnóstico, aumentando o consumo de ritalina, que também é feito de forma irregular principalmente por estudantes que querem maior desempenho intelectual, havendo comércio ilegal dentro de instituições de ensino. Com isso, a saúde fica sujeita às diversas consequências que podem interferir totalmente no modo de vida do brasileiro. Nesse ínterim, torna-se evidente que a banalização do diagnóstico do TDAH é uma problemática presente no cotidiano verde e amarelo. É essencial, portanto, que haja um estudo mais aprofundado sobre a doenças, a fim de torna mais exato o diagnóstico, diminuindo o consumo excessivo de ritalina, e dando real importância para o problema. Para isso, é necessário que o Ministério da Saúde determine a formação de um curso de especialização voltado ao TDAH para agentes da saúde, tornando-os mais aptos a realização do diagnóstico e tratamento do doente. Destarte, mitigando a problema central abordado.