É cada vez maior, no Brasil, as descobertas de casos de crianças com o Transtorno do déficit de atenção (TDAH), para coibir esses comportamentos são feitos tratamentos com o uso de drogas psicoestimulantes e acompanhamento médico. Entretanto, obstáculos são enfrentados com relação ao diagnóstico. Nesse sentido, deve-se analisar a falta de atenção da escola e o uso indiscriminado de remédios. Em primeira instância, vê-se que uma das causas é a falta de dedicação dos professores aos alunos. Isso acontece porque a equipe pedagógica, na maioria das vezes, não tem preparação para identificar os casos de transtornos, seja por se ter uma sala cheia, por não ter o conhecimento de tal ou não dar a devida importância. Exemplo disso foi o que ocorreu em Goiânia, no ano de 2012, segundo o G1, uma escola privada se recusava a aceitar a matrícula de um aluno com o transtorno por causa do comportamento hiperativo. Além da falta de atenção escolar, outro fator é o uso abusivo de medicamentos. Isso ocorre por causa do falso diagnóstico da doença, em que não há uma investigação profunda dos sintomas, o medicamento é tido como a solução. Além disso, muitos indivíduos saudáveis usam essa droga para aumentar a performance intelectual. Prova disso, foi a pesquisa feita pelo blog do desenvolvimento infantil que mostra o aumento de 775% da produção e importação da substância usada nesses medicamentos. Fica evidente, portanto, que diante da desatenção do colégio e do uso errado de medicamentos é necessário que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde, implantem nas escolas psicopedagogos e psiquiatras a fim de descobrir o problema e trata-lo o mais rápido possível com terapias. Além disso, é importante que o Poder Legislativo crie uma lei em que as escolas, pública ou privada, sejam obrigadas a aceitarem e darem toda a assistência necessária.