O chamado “TDAH”, ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, é um distúrbio neurológico muito comum entre crianças e adultos de todo o mundo, tendo em vista que atinge cerca de 7% da população infantil e entre 2,5% e 4% da população adulta (mundial). O número de diagnósticos de TDAH continua subindo todos os anos, sendo que, apenas no Brasil, são diagnosticados anualmente cerca de 2 milhões de novos casos. Entre os afetados estão homens, mulheres, meninos e meninas de todas as idades e classes sociais. Entre tantos fatos e estatísticas, se sobressai uma questão: os diagnosticados com TDAH são tratados com a atenção e os cuidados necessários? Bem, a banalização dos diagnósticos desse transtorno é algo que cresce juntamente com o aumento dos casos deste mesmo. O excesso da prescrição médica de Ritalina é um exemplo deste descuido com aqueles que possuem o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. A Ritalina causa sono e priva a criança da energia necessária para praticar atividades como uma criança comum. Uma solução para o problema de banalização dos casos de TDAH seria o enrijecimento das receitas médicas, substituindo os medicamentos por atividades físicas e terapia para aqueles que necessitam de tratamento. A falta de tratamento especial nas escolas para aqueles que precisam também é um problema, então, é sugerido um treinamento especial a respeito do TDAH aos profissionais da educação. Se o TDAH for levado à sério, ele pode deixar de ser um problema tão incômodo na vida daqueles que o possuem.