Título da redação:

Diagnosticar é cuidar

Tema de redação: A banalização do diagnóstico de TDAH

Redação enviada em 14/04/2018

Na sociedade brasileira atual pouco se sabe a respeito do TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade). Não podendo ser considerado como uma doença, esse transtorno resulta em um funcionamento diferenciado do cérebro, onde há significativas alterações de atenção e impulsividade, além de acarretar em graus de hiperatividade. A falta da compreensão e estudo do TDAH pode resultar em maiores complicações, tanto para aqueles que não recebem o apoio necessário, tanto para quem é diagnosticado de forma errônea. Segundo o filósofo Sócrates " Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância ". Considerando tal pensamento, percebe-se que só o conhecimento não é o suficiente, pois este precisa estar caminhando junto com a honestidade. O grande problema é que atualmente os profissionais da saúde optam pelo uso excessivo de medicamentos desnecessariamente, por ser a forma mais rápida de obter resoluções para aqueles que procuram por ajuda, sendo assim muitas vezes o paciente não possui TDAH e é obrigado a utilizar medicamentos fortes, que não precisariam ser usados se o diagnóstico não fosse incorreto, sendo que a utilização destes causam malefícios a saúde humana. Além disso, a falta de conhecimento da população sobre esse transtorno prejudica a convivência das crianças na escola pois uma criança que possui TDAH apresenta certas características, como por exemplo, não prestar muita atenção, falar em excesso, se movimentar o tempo todo, distrair-se facilmente, entre outras. Sendo assim, essa criança terá dificuldades em uma escola regular para cumprir suas atividades e fazer amizades. Portanto, é evidente a existência da falta de informação para a população leiga e do profissionalismo de certos médicos psiquiatras. Sendo assim, é necessário que o ministério da saúde juntamente com o governo promovam projetos voltados para crianças que sofrem de TDAH onde serão criadas escolas especiais, com profissionais qualificados para tratarem desses alunos com a atenção necessária, professores somente para eles e psiquiatras que vão analisar se de fato aquela criança possui o transtorno e necessita fazer o uso de medicamentos.