Título da redação:

A banalização do diagnóstico de TDAH

Proposta: A banalização do diagnóstico de TDAH

Redação enviada em 23/03/2018

A primeira descrição cientifica com relação ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi realizada em um jornal médico em 1902 por um pediatra. As primeiras teorias sobre o TDAH giravam entorno da hipótese de lesões precoces, leves no cérebro, e em geral despercebidas que resultariam em déficits de aprendizagem e de comportamento. O diagnóstico de TDAH se inicia com uma extensa análise clinica, que deve ser realizada por um especialista e informa que nesse processo são avaliadas características cognitivas, comportamentais e emocionais; histórico familiar, desenvolvimento infantil, vida escolar/profissional; relacionamentos, entre outros fatores que possam estar relacionados à doença, necessitando assim de um medicamento pertinente que vá atenuar esse problema. A adversidade é que, a partir de 2004 até os próximos dez anos seguintes, foi registrado no Brasil, um aumento de 775% no consumo do medicamento tarja preta chamado Ritalina, e muitas vezes os próprios adultos, no viés do delírio de achar que existe uma fórmula mágica para se ter inteligência e mais esforço mental, acabam consumindo a droga e se esquecendo que podem sofrer de diversos males colaterais no presente ou no futuro, a Ritalina vem sendo usada muitas vezes sem critérios como uma "Pílula da Inteligência" por quem não sofre, nem nunca sofreu, desses males relacionados a TDAH. Por conseguinte, se faz necessário que o Poder Legislativo, crie a lei "TDAH Rígida" para que a Anvisa juntamente a Associação Brasileira de Psiquiatria e as farmácias, estabeleçam um maior controle da Ritalina e de outros tipos de drogas similares que exercem uma atenuação nos efeitos da TDAH, tornando crime com direito a reclusão de 15 anos para o indivíduo ou grupo que estejam colaborando para a prescrição médica e liberação farmacêutica indevida desses medicamentos ao paciente que não sofre da doença, reduzindo assim drasticamente o uso indiscriminado dessas drogas e a banalização do diagnóstico desse tipo de doença no Brasil.