O HIV, vírus da AIDS- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida- é transmitido através de fluídos corporais como sangue, durante o parto, na amamentação e o mais comum, no sexo sem proteção. Estima-se que aproximadamente 500 mil pessoas são soro positivas no Brasil, e a partir dos altos índices de contaminação, principalmente entre os jovens, o Ministério da Saúde tem buscado por meio de campanhas, conscientizar a população sobre um assunto que ainda é considerado tabu. No entanto, para conseguir reduzir consideravelmente esta estatística medidas preventivas devem ser tomadas. Em primeiro lugar, é importante ressaltar as causas dos altos índices de AIDS na sociedade moderna, pois são importantes para compreendermos a atual situação no Brasil. Na década de 80, quando a doença se espalhou, por posicionamentos contrários da população, dividida entre reacionários e progressistas, o assunto não pôde ser debatido com objetividade pela ciência e acabou resultando na criação de grupos de risco, no qual os homossexuais eram apontados como principais transmissores, aumentando não só o número de pessoas que continuavam a se relacionar desprevenidas, como também o preconceito. Cabe apontar, ainda, que em virtude da descoberta de coquetéis retrovirais, capazes de inativar o vírus, o índice de mortalidade por HIV reduziu, mas em contrapartida, os jovens, por não mais presenciarem a morte de grandes ídolos como Cazuza e Freddie Mercury e por haver foco em campanhas preventivas apenas durante feriados festivos, como o carnaval, tomados pelo hedonismo acabam agindo como verdadeiros super-homens de Niezstche, acreditando que podem agir como querem sem medir a consequência de seus atos, abusando da liberdade sexual e dando passe livre não apenas para a AIDS como também para outras DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis. Fica claro, portanto, que a falta de informação atrelada a formação de estereótipos foram os principais contribuintes para a disseminação da AIDS no Brasil. Para resolver a problemática, o governo atrelado a mídia, pode atuar promovendo campanhas de conscientização durante todo ano, distribuindo camisinhas e panfletos com as instruções que devem ser tomadas em caso de contaminação. A escola, como instituição socializadora, deve orientar seus alunos com aulas de educação sexual. Por fim, os pais, devem ensinar a seus filhos que usar preservativos é essencial para evitar a contaminação de diversas doenças como a sífilis e a gonorreia, conscientizando primeiramente o eu, para assim, contemplar o coletivo.