A partir dos anos 1980 os primeiros casos da Aids (Imunodeficiência Adquirida) surgiram no Brasil. Desde então a doença vem se espalhando por todo o território, levando milhares de pessoas à morte. Suas causas são abrangentes, sendo que a transmissão não está apenas relacionada a falta do uso de preservativos, mas também ao preconceito homofóbico. Nesse contexto, tendo em vista que o ato sexual desprotegido é o principal fator de transmissão da Aids, é possível perceber como a educação sexual se faz necessária. Um exemplo explícito é a Africa Subsaariana, onde cerca de 23 milhões de pessoas, por viver na miséria e não ter acesso a educação e a prevenção, são portadoras da doença. No Brasil muitas campanhas de prevenção são realizadas em centros de saúde com distribuição gratuita de preservativos, porém nas escolas praticamente inexistem essas políticas públicas. Além disso, a Igreja, desde a colonização portuguesa, estabelece princípios aos quais muitos brasileiros submetem-se. Dessa forma, os homossexuais portadores da Aids não tem acesso aos tratamentos, pois além de serem discriminados pela sociedade estão fora dos grupos das políticas de tratamento do governo. Sendo assim, as consequências do preconceito homofóbico são proporcionais ao aumento do número da doença. Nesse sentido, é necessários que a educação sexual seja intensificada nas escolas, principalmente nas turmas de Ensino Médio constituídas por adolescentes que possivelmente estão iniciando a vida sexual. Isso poderá ser feito através de palestras que esclareçam as dúvidas dos jovens e que deixem clara a importância do uso de preservativos. Além disso, a criação de políticas públicas que visem exclusivamente os tratamentos dos grupos homoafetivos é fundamental para diminuir os índices de contaminação da Aids.