Em tempos de avanços científicos, o HIV ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Dentro desse contexto, o estigma e o preconceito obstaculariza o acesso aos serviços de saúde pelas populações vulneráveis. Ademais, o aumento da ocorrência do vírus entre jovens é uma realidade cada vez mais constante. Após mais de três décadas do surto epidemiológico da Aids no mundo, a população ainda se revela preconceituosa acerca do tema, o que impede a busca de informação sobre prevenção e tratamento. Prova disso é que segundo o Ministério da Saúde a Aids, estágio grave da doença, acomete principalmente indivíduos que não fizeram o teste, por acharem que a virose é característica dos Lgbt´s e indivíduos promíscuos. Não obstante, a Organização mundial da saúde (OMS) alertou que tem crescido o número de mulheres casadas com o vírus. Logo, nota-se que o HIV não afeta somente os grupos estereotipados, mas sim quem realiza sexo desprotegido. Outrossim, a controle do número de mortes e o aumento da qualidade de vida que os portadores da doença adquiriram, devido aos avanços da medicina, têm feito a população jovem ignorar a existência do vírus. Com base nisso foi divulgado pelo Departamento Nacional de Dst/Aids que houve o aumento de 30% na contaminação de pessoas entre 15 e 29 anos, no último ano. Nesse panorma, percebe-se que o HIV não é mais alvo de preocupação dos jovens, já a doença não está tão em voga como antigamente. Para Immanuel Kant, o homem e aquilo que a educação faz dele. Logo, é necessário que a população se informe sobre a doença, a fim de acabar com o preconceito e a consequente falta de cuidado. Para tanto, é necessário que o Ministério da Saúde amplie programas de incentivo a prevenção, como o Partiu Teste, por meio de palestras em escolas de nível médio, universidades, para alcançar os jovens, assim como em centros comunitários, para toda a população. Desse modo, brasileiros internalizarão a máxima " Sexo seguro é sexo com camisinha".