Apesar do suposto controle, o número de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS no Brasil, segundo o último Boletim Epidemiológico, realizado em 2012, ultrapassa a casa dos 600 mil casos registrados, ou seja, casos nos quais a doença já se manifestou. Uma das formas de transmissão da AIDS mais conhecida é a relação sexual sem o uso do preservativo. O vírus HIV, ao entrar em contato com a corrente sanguínea, destrói os linfócitos T CD04 (glóbulos brancos), que são responsáveis pela defesa do organismo, e fragiliza o sistema imunológico do indivíduo, tornando-o um alvo fácil para diversas doenças. A AIDS não é a responsável pelo falecimento, mas sim pela viabilização da ocorrência de outros microorganismos que causam a morte do indivíduo. A camisinha é uma das formas imprescindíveis para o controle da doença. No Brasil, sua maior incidência está no Sudeste, que apesar de ter diminuído seu número de casos desde o último boletim, ainda está na frente das demais regiões brasileiras. A AIDS, quando descoberta, em 1984, foi associada aos homossexuais e por várias décadas prevaleceu o preconceito da população, que considerava o vírus como algo exclusivo dos homossexuais. Com o avanço científico, foi comprovado que a incidência dos casos homossexuais é mais frequente do que a dos heteros, tal comprovação aumentou o preconceito contra as relações entre pessoas de mesmo sexo, já que, mesmo sem ter contato com a doença, são classificados como portadores do vírus. Apesar de não ter cura, os infectados pelo HIV dispõem de tratamento gratuito oferecido pelo Governo. Mas é necessário que toda a população tenha essa informação e saiba que tem direito ao cuidado. Propagandas de caráter informacional com os pontos onde são oferecidos os tratamentos e as formas de prevenção da doença são vitais e devem ser veiculados em toda a mídia. Com essa informação, a população começará a se prevenir mais e a incidência do vírus diminuirá drasticamente.