A AIDS é uma doença sexualmente transmissível. Depois da contaminação o indivíduo apresenta déficit no sistema imunológico, o tornando vulnerável à microorganismos oportunistas. Atualmente, a medicina já desenvolveu métodos para amenizar os sintomas da doença, e principalmente, para evitar a contaminação. No entanto, a incidência da AIDS continua a aumentar por todo o globo. Continentes como América do Norte e Europa apresentam um baixo número de novas infecções pela AIDS, enquanto locais como África e América do Sul mostram números alarmantes de novos casos. Percebe-se então, que a taxa de contaminação pode ser diretamente ligada à qualidade do sistema educacional de uma região. A conscientização da população para a prevensão de doenças apresenta melhores resultados que uma política paleativa, no qual bilhões são gastos no tratamento de pessoas que já estão doentes. Isto é o que ocorre atualmente no Brasil, muito é gasto na solução de um problema que poderia ser prevenido. A escola é a principal responsável pela prevensão da AIDS. Aulas de biologia tratam de informações como a anatomia e o funcionamento do sistema reprodutivo, assim como conteúdos sobre agentes infecciosos. A informação pertinente, no momento certo da vida do aluno é crucial, pois permite que ele conheça as formas de contaminação e como se proteger. Assim como afirmava o líder Gandhi "O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente", dessa maneira, investir na educação é investir na formação de adultos responsáveis e saudáveis. Não só a falta de instrução tem levado a altos índices de novas infecções, o extremismo religioso também. Em religiões evangélicas e católicas ainda existe enorme preconceito com portadores de aids, assim como com o sexo antes do casamento. Nesse contexto, muitas pessoas deixam de procurar ajuda por medo da retaliação. Nessa perspectiva, fica claro que o poder público necessita investir na prevenção da doença, e esta vem com a educação. É preciso que as escolas ofereçam disciplinas específicas sobre a saúde pública, fornecendo não só informações, mas possibilitando o debate, desmascarando o preconceito. O governo deve investir em ações como esta, e em ONGs que atuem em comunidades carentes. Com estas medidas, teríamos a diminuição do índice de novos contaminados pela AIDS, e por várias outras doenças.