Título da redação:

Diferente conotação

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 01/09/2016

No século XX, especificamente nos anos 80, o vírus da Aids surgiu com mais notoriedade.Na época, a falta de conhecimento suficiente e tratamento adequado somado a discriminação da sociedade tornou a doença cada vez mais abrangente.Entretanto, mesmo após anos de avanços médicos no mundo, o Brasil continua com praticamente as mesmas dificuldades.Nesse sentido, é fundamental discutir essa relação brasileira com a Aids. É importante, de início, destacar o preconceito no que concerne o portador da doença.Como ao fato de não se ter a informação plena de como funciona a contaminação, a população discrimina e evita todo o contato com os doentes.Todavia, o que não é esclarecido, é que são poucas as formas de contágio, como o uso de agulhas não esterilizadas e relação sexual sem proteção.Ademais, esse preconceito além de causar isolamento provoca uma atenuação na procura de exame do retrovírus.Tendo em vista que, por ser uma doença discriminada, nunca acham que contraíram. Outrossim, o tratamento da Aids no Brasil não é eficaz.Com a escassez de planejamento e investimento na saúde pública, o país apresenta a falta de unidades móveis de saúde e pouca infraestrutura nesta.Desse modo, há muitas vezes ausência de remédios antivirais e de lugar para realizar o devido tratamento principalmente em bairros humildes.Além disso, o Estado não investe na pesquisa científica brasileira, e deixa de contribuir para a cura dos soropositivos. Fica nítido, portanto, que entraves do século XX se conservam no Brasil. Nesse Prisma, é indispensável que a mídia e as escolas trabalhem juntas na erradicação do preconceito dos portadores da Aids, com propagandas e palestras obrigatórias em todas as salas de aula com devidas informações sobre as formas de transmissão e as vantagens de receber o diagnóstico mais cedo para evitar o preconceito com os soropositivos e estimular o exame.Por sua vez, o governo deve realizar mais investimentos em saúde pública, com a disponibilização de mais unidades de saúde e remédios.Por fim, o Estado também deve proporcionar mais capital em pesquisa, com a disposição de bolsas de estudo e laboratórios de universidades públicas com materiais de ponta para auxiliar estudantes e cientistas a achar a profilaxia da doença.Com esses atos, a Aids no Brasil dos anos 80 terá diferente conotação nos dias de hoje.