Apesar de controle por parte do Estado, o Brasil ainda apresenta um grande número de pessoas com Aids, sendo isso uma questão de saúde pública. Essa DST (Doença Sexualmente Transmissível) é gravíssima, pois não existe cura e pode levar ao óbito. Dessa maneira, precisa-se apontar os desafios por trás dela, para que se consiga diminuir a quantidade de casos. Infelizmente, muitas pessoas que contraíram o vírus não fazem o teste de HIV – às vezes, porque não têm conhecimento sobre ele – e ficam sem saber que possuem a doença. Desse modo, podem transmiti-lo para outras por meio do sexo desprotegido. Outro grande problema são os soropositivos que se relacionam entre si sem se proteger ou se preocupar, já que não sabem que existem diferentes tipos do vírus. É válido destacar, também, que ainda existe a visão de que é uma doença exclusiva de homossexuais. Isso acaba criando estereótipos e agravando – ainda mais – o preconceito existente sobre essa população. Além disso, muitos deixam de se proteger por causa dessa errônea visão. Com os avanços na medicina e as novas formas de tratamento, a Aids ficou um pouco negligenciada. Para a nova geração, ela não representa mais um risco tão grande, já que não leva, necessariamente, à morte como antigamente. Com isso, a população passa a não dar muita importância a ela e, em certos casos, pessoas com HIV não avisam a seus parceiros sobre suas condições. Fica claro, portanto, que essa doença deve ser urgentemente combatida. Para isso, os médicos devem incentivar seus pacientes a realizarem testes rotineiros – que são feitos gratuitamente pelo SUS – para que saibam se possuem o vírus. Já a mídia deve dar mais enfoque e informações sobre o tema, por meio de campanhas e novelas. O governo, por sua vez, deve abrir mais postos de distribuição gratuita de camisinha, para que, cada vez mais, todos se protejam durante o ato sexual.