No início do século XXI, o Brasil obteve sucessivas quedas no número de pessoas infectadas pelo vírus HIV, causador da AIDS. Entretanto, nos últimos anos esse número voltou a crescer, algo preocupante visto que o país possui estrutura para o combate da doença, como: diagnósticos, tratamento e medidas profiláticas. Por isso, torna-se necessário enfatizar a causa do problema: a falta de conscientização. Primeiramente, é importante ressaltar que o país parou de educar. Há alguns anos, era comum que a mídia veiculasse campanhas conscientizadoras em relação a transmissão e prevenção do vírus, algo que estava contribuindo para a queda das taxas de infecções. Porém, na atualidade, é notável que tal medida se encontra pouco frequente, a informação não está atingindo a população de forma ampla. Dessa forma, a irresponsabilidade do ato sexual sem preservativos, principal potência de transmissão, tem aumentado. Ademais, um dos grandes problemas na erradicação da doença são as pessoas que não sabem que estão infectadas. Devido a isso, acabam por cair na mesma questão do sexo inseguro e transmitem o vírus de pessoa a pessoa de forma exponencial. Ou seja, se todos tivessem a consciência do problema e além de usarem preservativos fizessem o diagnóstico, o controle seria muito mais fácil e eficaz, visto que há tratamento oferecido pelo Governo. É evidente, portanto, que a falta de informação é a principal causa do aumento do número de transmissões do HIV no país. É preciso que a mídia, assim como há alguns anos, invista em campanhas conscientizadoras, que transmitam informações necessárias ao combate da doença. É preciso ainda, que os governos municipais ofereçam testes de HIV em grande escala, o que pode ser feito em postos de saúde com os testes rápidos. Dessa forma, com a participação contínua de municípios e da mídia, o Brasil conseguirá caminhar rumo ao controle e futura erradicação da AIDS.