Este ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente que Cuba é primeiro país do mundo a eliminar a transmissão do vírus HIV de mãe para filho. A notícia conquistou a atenção de vários países mediante a busca para a cura ou coquetéis paliativos eficientes para a doença. Entretanto, a nível nacional observa-se a intensificação das estatísticas de jovens brasileiros portadores do vírus. Fatores como a despreocupação juvenil e os parâmetros contemporâneos sobre a sexualidade, representam possibilidades para esse acréscimo nos registros de pessoas contaminadas. Também é relevante observar que a tecnologia e os avanços técnico-científicos proporcionaram melhor qualidade de vida e retardaram a letalidade de inúmeros doentes. Desse modo, parte da sociedade passou a considerar o HIV como um problema comum, então, a prevenção da infecção se reduziu e a doença instaurou-se em muitos indivíduos pelo país. Ademais, as características de fácil identificação inerentes aos portadores também foram atenuadas, dessa forma, o vírus tornou-se 'discreto' e com elevado potencial de disseminação. Para auxiliar no combate á essa enfermidade sexualmente transmissível, o governo realizou campanhas de distribuição gratuita de preservativos sexuais nos postos de saúde. Essa atitude, demonstrou o empenho nacional em pesquisas para a descoberta de qualquer contenção para o retrovírus. Apesar de todo o esforço estatal na campanha, o resultado desejado não fora alcançado. Isso se deve ao fato do Brasil destinar a campanha aos adultos em detrimento dos jovens e adolescentes, sendo os últimos, por sua vez, responsáveis pela intensificação do problema. Portanto, infere-se que é imprescindível ao governo aliar-se á mídia na realização da publicidade com enfoque juvenil. Desse modo, devem ser utilizadas as instituições de ensino e as redes sociais na educação e conscientização sobre o perigo da aids, que representa para o país um problema de saúde pública.