O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é responsável por uma das maiores pandemias da sociedade, e o seu estágio mais grave denominado de síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), que tem feito muitas vítimas dentre os cidadãos brasileiros. Tal fato se deve a dificuldade de controlar o crescimento de casos da doença, visto que o patógeno é altamente mutagênico, o que dificulta o desenvolvimento da cura e de vacinas, além da questão social do preconceito e desconhecimento da população. A princípio, o HIV é um retrovírus, ou seja, transcreve RNA viral em DNA. Desta forma, sua taxa de mutação é elevada, portanto tornando o RNA mais instável que a molécula de DNA, que por consequência cria barreiras para a descoberta da cura e da imunização, impondo os pacientes a dependência dos coquetéis antirretrovirais que diminuem a sua qualidade de vida. Já a AIDS, como período avançado da infecção, diminui a imunidade do individuo expondo-o a doenças oportunistas como pneumonia e tuberculose. Além dos fatores biológicos, os soros positivos têm que lidar com o preconceito e o estigma da doença que por vezes é símbolo da falta de conhecimento acerca do tema. Muitos pensam que tal mal pode se passado pelo toque, como um abraço, e excluem de diversos modos os portadores. Assim, este conjunto leva o portador a não procurar ajuda e tratamento, tornando essa pandemia uma verdadeira “bola de neve”, mascarando o número real de infectados que atinge cada vez mais os jovens no Brasil. Em suma, o HIV/AIDS registra um grande problema de saúde pública brasileira, fazendo dos seus cidadãos vítimas. Logo, o Ministério da Educação, assim como o da Saúde devem incentivar e financiar pesquisas na área, a fim de desenvolver a cura e/ou vacinas contra o HIV, bem como o auxílio da mídia e das escolas na abordagem e discussão da problemática enfatizando o conceito, como é transmitido e principalmente a prevenção da doença para que se possa enfim superar o desconhecimento do assunto.