A AIDS, doença que atinge o sistema imunológico do corpo humano, ainda é um problema na sociedade brasileira. As pessoas infectadas pelo vírus HIV, fazendo o uso diário de remédios, conseguem viver longos anos com uma boa qualidade de vida. No entanto, a discriminação que elas sofrem, proveniente da crença de que é uma doença de homossexuais e usuários de droga, é o que precisa ser solucionado. Ser taxado como “o portador do HIV” amedronta muitos que se encontram nessa situação. No programa da Globo, “Profissão Repórter”, que produziu uma matéria sobre esse assunto, a maioria das identidades dos entrevistados foi ocultada, pois os doentes tinham medo da reação dos amigos, caso descobrissem. Para além disso, há ocorrências em que isso se torna um empecilho para conseguir e manter um emprego, apenas por preconceito do empregador. Outro aspecto a ser levado em consideração é o fato de que o povo não têm a noção de que essa discriminação acontece. Como evidência, a campanha do “Cartaz HIV positivo”, realizada por um grupo de incentivo à vida, impactou muitas pessoas. Elas só perceberam que sentiram repulsa pelo pôster, que continha uma gota de sangue de um portador do vírus, porque estava escrito que essa era a reação das pessoas. Como só é possível resolver um problema ao identificá-lo, é necessário, portanto, que mais campanhas sejam realizadas nesse sentido. A mídia deve divulgar que, graças aos avanços da medicina, uma pessoa soro positiva pode viver muitos anos, e a convivência com ela não é um risco para a nossa saúde. Somado a isso, as escolas devem conscientizar os jovens, através de palestras e durante as aulas, que a AIDS não é uma doença de drogado, ou de gay, e pode ser transmitida, também, por transfusão de sangue infectado.