Título da redação:

A singularidade brasileira na luta contra o vírus da AIDS

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 01/10/2015

O vírus da AIDS existe a quase 100 anos e já tirou a vida de milhões de pessoas, desde ídolos como Cazuza até cidadãos comuns. A juventude atual não viveu a epidemia das décadas de 80 e 90 cujo preconceito era ainda maior, não havia tratamento e falava-se muito pouco sobre a prevenção. Por outro lado, essa mesma juventude atualizada do Brasil, alcançou um aumento de mais de 50% de contaminados em seis anos, segundo o jornal Globo. Grande parte dos cidadãos brasileiros podem afirmar com exatidão que já viram nas mídias propagandas de prevenção ao HIV. Contudo, encontra-se neste ponto o erro: A generalização. A população, por coincidência, apenas vê, ouvi ou lê, mas não compreende. O que está a sua frente, se trata de algo que quer alertar a população como um todo, nenhum cidadão toma para si esse tipo de alerta, talvez lembre do vizinho ou alguém que vai à balada frequentemente, nunca ele mesmo ou seu nicho de amizades. Além disso, as universidades tem folhado na sua missão de fornecer conteúdo, chamado conteúdo de consciência crítica, uma vez que tem aberto mão disso para assumir uma imagem de espaço agradável que segue os parâmetros da grande mídia, quando deveriam estar formando cientistas para encontrar melhorias para nossa saúde e políticos, sociólogos e filósofos para solucionar nossos problemas sociais. A AIDS é um vírus, mas o motivo do Brasil ter índices de contaminados que só crescem, na contramão do resto dos países, é um problema de cunho social. Diante do que foi apresentado, é preciso que as campanhas de prevenção da doença sejam mais diretas, feitas nos próprios nichos por pessoas que tenham o respeito dos mesmos e que as universidades trabalhem com mais frequência esses assuntos com seus acadêmicos, que são o futuro do Brasil, bem como o despertar para que estes possam trazer essa consciência critica e cientifica para seus lares e comunidades carentes. Viver com AIDS é possível, mas viver saudável é melhor e possibilita que as próximas gerações deixem de estar vulneráveis.