A AIDS é uma doença viral descoberta em meados do século XX, no continente africano, e, desde então, se disseminou por todo o globo. Entretanto, cabe ressaltar que, assim como outras patologias, ela possui tratamento e prevenção, os quais são oferecidos gratuitamente no Brasil. Apesar disso, o número de contaminação pelo vírus HIV ainda é expressivo no país, tendo em vista que o problema reside na falta de informação da população, bem como no preconceito arraigado, cuja continuidade representa um empecilho para a efetiva contenção da sua proliferação. Referente a essa temática, torna-se imprescindível promover ações tanto por parte sociedade quanto do Estado. Da mesma forma que a "peste negra" deixou a Europa do século XIV em pânico, a AIDS, hoje, representa uma doença mortal devido ao fato dela comprometer o sistema imunológico do indivíduo, tornando-o propenso a adquirir outros problemas de saúde. Todavia, os avanços promissores da medicina, a partir de 1970, promoveram diversos mecanismos de terapia e profilaxia dessa enfermidade. Dessa forma, no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) não só assiste, de maneira gratuita, aos soropositivos, por meio da distribuição de coqueteis e outros medicamentos, como também oferece preservativos e testes de HIV a todos. O grande entrave para potencializar os efeitos dessa política pública, no entanto, encontra-se na discriminação. Nessa perspectiva, muitas pessoas rotulam a AIDS como uma doença marginalizada, restrita a indivíduos pobres e homossexuais, sem considerar que essa, por ser sexualmente transmissível, pode atingir a todos. Tal estereótipo contribui para que boa parcela da população não se previna de forma adequada, além de corroborar para que os cerca de 530 mil portadores do vírus no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, não tenham acesso nem conhecimento acerca do tratamento da doença. Portanto, nota-se que, embora as ações governamentais de combate à AIDS existam, a propagação da doença persiste por uma questão ideológica e educacional. Em virtude disso, é importante que o âmbito escolar, aliado à família, fomente nos jovens, desde cedo, o senso crítico referente às características dessa doença, como o histórico e os métodos preventivos. Outrossim, é importantíssimo que a gestão pública esclareça todas as dúvidas a respeito dessa problemática, por intermédio de informativos regulares na mídia televisiva e nas redes sociais, a fim de atingir um maior público alvo e, assim, evitar o crescimento do contágio no Brasil.