É inquestionável o fato de que a Aids já foi uma doença muito temida. Esta que recebeu a denominação de mal do século XXI. Todavia, é possível perceber a ocorrência da banalização da doença atualmente. Muitas pessoas veem que é possível conviver com ela e não se preservam. Outro problema acerca dessa doença venérea, diz respeito ao preconceito com os doentes que ainda é vigente no Brasil. A Aids atualmente tem sido tratada como uma doença comum por uma parcela da sociedade. Estes indivíduos imaginam, vendo a quantidade de remédios hoje no mercado, que podem abandonar a camisinha. Contudo, o que a ignorância dessas pessoas não os permite enxergar é que esses antirretrovirais possuem efeitos colaterais, que em muitos casos são devastadores. A mídia e o governo são os principais responsáveis por essa banalização, afinal, não mostram a realidade dos soropositivos. De acordo com a OMS ( Organização Mundial da Saúde) são 530 mil pessoas vivendo com o HIV/ Aids no Brasil. Logo, era para o preconceito sobre essa doença ter diminuído, já que temos tantos soropositivos no país. Além disso, é do conhecimento de muitos, que a doença não se propaga pelo ar e que é preciso ter contato com o sangue do doente para contrair a doença. Entretanto, ainda há pessoas que julgam e excluem os portadores do seu circulo de amizades. Portanto, a mídia precisa divulgar informações acerca dos antirretrovirais. Dessa forma, esclarecendo a população sobre os efeitos colaterais desses remédios e alertando que a melhor forma de proteger-se continua sendo a camisinha. O governo deve elaborar projetos que mostrem a realidade dos soropositivos e que esclareçam sobre os modos de contágio.