Título da redação:

A AIDS em questão no Brasil

Proposta: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 10/10/2015

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença que afeta o sistema imune e é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Mais conhecida como AIDS, essa patologia pandêmica assola populações do mundo inteiro, no entanto, o número de novos contágios tem diminuído em vários países, ao passo que no Brasil, pesquisas revelam o contrário e, por isso, faz-se necessário promover medidas de combate a disseminação desse flagelo. Embora a AIDS no Brasil tenha uma leve tendência de queda no quadro geral, um dado preocupante, divulgado pelo Ministério da Saúde, foi o aumento de 40% do número de infectados entre jovens (de 15 a 24 anos) nos últimos sete anos. Esses jovens têm mais parceiros, se protegem menos e não têm noção dos perigos da doença, pois o avanço da medicina na área com o tratamento medicamentoso trás uma falsa sensação de que o HIV está controlado, mas ele tem alto potencial lesivo e leva à morte doze mil brasileiros por ano. Ainda segundo o Ministério da Saúde, uma pesquisa realizada com 12 mil pessoas revelou que 94% dos brasileiros sabem que a camisinha é a melhor forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS. Mas quase metade dos entrevistados (45%) não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. Esses dados revelam um conjunto de informações conflitantes, isto é, apesar de conhecer a forma correta e eficaz de proteção, metade dessas pessoas não faz uso desse conhecimento em benefício próprio. Fica evidente, portanto, que o aumento da proliferação da AIDS entre os jovens passa, necessariamente, pela acomodação desses indivíduos com a doença. Por isso, faz-se necessário que o Estado intervenha de forma ostensiva, por meio de campanhas publicitárias mais agressivas, mostrando que a AIDS ainda é muito perigosa e grave, causando inclusive a morte. É preciso que a sociedade (ONGs, escolas, mídia) se mobilize em prol dessa causa, atuando no dia a dia com palestras informativas, distribuição de preservativos etc. Por fim, deve-se disponibilizar o teste rápido de detecção do HIV em todas as unidades básicas de saúde do país.