Título da redação:

A AIDS em questão no Brasil

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 21/07/2017

A AIDS, sem dúvidas, pode ser considerada uma pandemia devido aos altos índices de óbitos e pela ampla disseminação em todos os continentes do mundo. Por esse motivo, o Brasil também é um dos países que sofrem com a doença. Todavia, enquanto a média mundial de novos infectados diminui a cada ano, no Brasil aumenta. Logo, é de suma importância analisar o porquê dessa expansão para que sejam tomadas medidas imediatas de prevenção. A priori, é válido destacar como uma das causas para o crescimento da doença na sociedade brasileira o preconceito. Segundo a UNAIDS – programa da ONU sobre a AIDS – o número de novos casos crescem entre homossexuais e transexuais. Isso ocorre por conta dos julgamentos e preconceitos que essas pessoas passam, o que impede, muitas vezes, que elas procurem o tratamento. É inadmissível que ainda exista tanta discriminação por causa de uma orientação sexual, visto que todos são livres para fazerem suas escolhas, sendo dever da comunidade respeitar e tratar todos igualmente. Ademais, segundo a UNAIDS, a taxa de contaminação triplicou de 2006 a 2015 entre jovens brasileiros. Um dos motivos para esse aumento é a falsa sensação que eles sentem de que a doença está controlada, diminuindo, assim, a proteção nas relações sexuais. Isso acontece pelo fato de não se ter mais tantas notícias de mortes por causa da AIDS como antigamente. Porém, é muito importante lembrar que, por mais que os tratamentos contra a doença estejam evoluindo, infelizmente ela ainda não tem cura e o paciente infectado tem que viver com vários efeitos colaterais trazidos pelas medicações. Assim sendo, é de extrema importância que o governo brasileiro reformule suas políticas públicas de prevenção da AIDS. É necessário que ele se aproxime mais do público-alvo (jovens, homossexuais e transexuais) por meio de grupos de apoio e orientação psicológica, mostrando a eles a importância do tratamento. Já para aqueles não infectados, é preciso realizar campanhas de conscientização em mídias de massa, mostrando que a doença ainda é um problema e que toda relação sexual deve ser realizada com camisinha.