A partir da década de 80, no Brasil, surgiram os primeiros casos de AIDS confirmados. Ela é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus HIV, que atua na redução á taxa dos linfócitos CD4, resultando na perda progressiva da imunidade do individuo. Apesar de hoje em dia ser uma síndrome que possui tratamento para o infectado, existem ainda muitos desafios a serem enfrentados para se obter êxito na conscientização social sobre a mesma. Em nosso cotidiano, se tornou comum o receio de conversar, abraçar ou até mesmo se aproximar de portadores do HIV. As formas de transmissão somente se dão por meio de contato direto com sangue infectado, relação sexual desprotegida com portador, da mãe para o filho na amamentação ou no momento do parto e por fim se utilizar mesma agulha ou seringa que o aidético. Porém, como isso é muito pouco divulgado, surge então o preconceito contra os infectados, gerando uma enorme exclusão social e consequentemente um obstáculo a mais no tratamento dos mesmos. Por outro lado, mesmo com todo o acesso as informações que temos atualmente por meio da internet e mídias sociais, ainda hoje observamos o aumento no numero de jovens que mantém relações sexuais sem o uso do preservativo. Segundo pesquisa feita pela fundação Parenthood, somente nos EUA, por exemplo, entre 2009 e 2011 subiu de 38% para 53% o número de jovens mantendo relações desprotegidas, justificando o alto índice pelo fato de não possuir a camisinha no momento do ato, não saberem manusear ou não saber sobre os riscos. Tendo em vista os fatos mencionados, é necessário iniciar campanhas governamentais nas escolas e meios de comunicação para disseminar o conhecimento sobre a doença e eliminar de vez o preconceito e também incentivar a utilização do preservativo nas relações sexuais, tendo em vista ser o método mais seguro para a prevenção de DST´S (Doenças sexualmente transmissíveis). Além disso, se faz necessários investimentos na área da saúde e biotecnologia por parte dos governantes, para o desenvolvimento de novos medicamentos, visando diminuir o sofrimento dos pacientes no tratamento, visando fornecer uma melhor qualidade de vida a essas pessoas, baseado nos princípios dos direitos humanos.