Relativo ao tema “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, existem campanhas contra a violência; por outro, inexiste um órgão nacional exclusivamente para o controle da violência contra a mulher. Outrossim, o Conselho Nacional de Justiça divulgou através da mídia impressa que mais de 330 mil processos foram instaurados nos órgãos competentes. Contudo, há muita lentidão nos julgamentos, prejudicando o real “fazer justiça”. Convém lembrar que, de acordo com o Mapa da Violência de 2012, as estatísticas revelam uma realidade muito cruel: houve um triplo aumento de mulheres vítimas de assassinato no Brasil. Assim, surge a necessidade da criação do C.N.C.V.F. (Conselho Nacional para o Combate da Violência Feminina). Seu principal objetivo seria criar políticas públicas (campanhas, mobilizações, análises específicas por Estado, etc.), visando diminuir o persistente quadro de violência contra a mulher que vigora em nossa sociedade. Vale ressaltar que em países como a Suécia, a violência contra a mulher é quase inexistente. E o governo sueco deu total credibilidade para a criação de um órgão com o mesmo perfil do C.N.C.V.F. (Conselho Nacional para o Combate da Violência Feminina). Desse modo, bem pertinentes são as palavras da psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, em seu livro “A Cama na Varanda”. Nele, a autora encerra um de seus capítulos dizendo que a mulher jamais deve passar por algum sofrimento. Cabendo-lhe amor e respeito e jamais ser agredida nem com a mais exuberante e macia flor.