Não faz muito tempo que as mulheres vêm ganhando voz na sociedade. Foi em meados do século XX que a mulher brasileira pôde ter direito ao voto e assim, começar sua participação efetiva em prol do avanço do país. Porém, mesmo com toda a evolução e inovação de pensamentos, o sexo feminino ainda é visto como o "sexo frágil", sendo este, muitas vezes, violentado fisicamente, verbalmente e psicologicamente. Este problema vem se agravando cada vez mais no decorrer dos anos. Os casos de violência física são os com maior índice e um dos mais preocupantes no Brasil. O agressor, onde este geralmente é o pai ou parceiro da vítima, a ameaça, fazendo com que a mesma tenha medo de recorrer a alguma forma de ajuda. Devido o medo das vítimas em relação à reação dos agressores, muitos casos não são resolvidos por não serem apresentados às autoridades. O silêncio das mulheres e seu pensamento de impotência tornam a situação mais complicada para se resolver e se aplicar qualquer proteção às mesmas. Desta forma, medidas são necessárias para se resolver o impasse. O Ministério da Educação junto a Secretária de Políticas para as Mulheres devem adotar meios de conscientização igualitária de gênero e divulga-los à sociedade, visando os princípios de respeito ao próximo. Educando ou reeducando a população, baseando-se no pensamento do filósofo Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele".