Nos Estados brasileiros, os índices de homicídios contra a mulher são crescentes e alarmantes. Isso se evidencia, não apenas pela insegurança da vítima em denunciar seus agressores, como também a submissão em aceitar os maus-tratos para preservar o casamento. No Brasil durante o período entre 2009 e 2011, o Instituto de pesquisa aplicada registrou 16, 9 mil feminicidios. Além disso, a violência doméstica e familiar contra a mulher, veio sendo construída desde os primórdios, sendo vista como uma situação comum o companheiro espancar sua esposa. Com o advento da Lei Maria da Penha, a maioria absoluta da população brasileira já tem conhecimento dessa Lei criada para evitar a violência e punir os agressores. Entretanto, mesmo com o reconhecimento da Lei, o número de mulheres que denunciam seus atacantes ainda continua estável, enquanto o número de mulheres que sofrem violências domésticas só aumenta. Convém lembrar ainda que, a submissão da vítima perante o marido é resultado de um ciclo que se inicia com os desentendimentos entre o casal, levando-os à indiferença e as críticas quando ao modo de comportamento da companheira. Segundo Aristóteles, a mulher pode ser definida como um homem inferior. Neste caso, a desigualdade de gênero é uma das características que leva a violência constante da dama. Desse modo, o governo deve amplamente investir na Lei Maria da Penha e pontualmente na conscientização da autoridades jurídicas acerca dos mercanismos de coibição da violência doméstica. Depois da criação da Lei, o passo mais importante a ser dado é o investimento contínuo e abrangente na informação.