Émile Durkheim comparava a sociedade a um corpo biológico, ambos semelhantes, interagindo entre si, portanto, para existir uma sociedade igualitária e coesa é necessário que todos os direitos e leis impostas para o povo sejam cumpridas. Todavia, isso não acontece, o feminicídio vem se tornando um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Esse impasse é decorrente desde a vinda dos portugueses ao Brasil, em que os homens se denominavam superiores as mulheres, por existir um estilo de vida patriarcal em que o homem seria o centro da família, aos poucos esse contexto vem se modificando, porém, na sociedade atual muitas mulheres são vítimas, em muitos casos pelos próprios parceiros em suas próprias casas, isso se torna muito evidente pois, de acordo com o site Brasildefato ‘’40% das mulheres são vítimas de assassinado dentro de suas próprias casas causadas pelos próprios parceiros’’. Devido a omissão do governo a esse assunto, muitas pessoas dão pouco importância a esse tipo de homicídio, por não ser algo tão propagado na mídia e como diz Platão, na ‘’Alegoria da Caverna’’ as pessoas estão acorrentadas em suas próprias realidades, olhando somente para si mesmos, são poucos aqueles que se importam com a integridade do próximo. Fica evidente, portanto, que a falta de apreço do Governo Federal e do povo pelo próximo, aumenta os casos de feminicídio no Brasil. Por consequência, são necessárias intervenções governamentais e sociais para resolver esse impasse. Em decorrência disso, o Governo Federal, com o apoio da UNESCO, deverá proporcionar palestras buscando uma reeducação da população, que seriam transmitidas em programas de TV, rádios e redes sociais, realizando um trabalho preventivo, além de germinar uma sociedade mais consciente em relação ao feminicídio. Ademais, a delegacia da mulher, com o apoio de agentes policiais, deveram adotar medidas protetivas caso suspeitem de alguma ocorrência, auxiliando a mulher a se recondicionar na sociedade.