Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 24/03/2017

Não é de hoje que a mulher sofre com a discriminação, preconceito e com a violência. Desde o início das civilizações, a mulher é vista como um sexo inferior ao homem, a qual não tinha o direito de expressar a sua opinião, votar, aprender a ler e a escrever, trabalhar, enfim teria que ficar em casa, cuidando dos filhos e dos afazeres domésticos. A luta da mulher por seu espaço é diária e muitas vezes mal compreendida pelo sexo oposto. A maioria dos homens, por sua vez, não evoluiu, continua machista, ou seja, não aceita que a mulher trabalhe fora, use uma roupa mais sensual, converse com outros homens, batalhe por sua independência. E quando a mulher não aceita tais termos, termina sendo ofendida verbalmente, fisicamente, sexualmente e nos casos mais extremos vem a óbito. Há também casos, nos quais, as mulheres são agredidas em espaços públicos, simplesmente, por está passando sozinha numa rua com pouco movimento ou até mesmo dentro do alternativo. Infelizmente, é alto o número de fatos que ocorrem e não são denunciados e, entre os motivos para tanto, destacamos três: primeiro, intimidação por parte dos parceiros íntimos ou ex-parceiros; segundo, sentimento de vergonha, impotência, culpa por ter sofrido aquela situação; e, por fim, mal atendimento nas delegacias da mulher. Mesmo vivendo um momento de grande fragilidade que merece uma atenção especial e respeito, a mulher é alvo de críticas, inclusive por pessoas do mesmo sexo e da família. Então, diante disso, é necessário reconhecer que há uma desigualdade de gênero a ser combatida, divulgando com afinco o que diz nossa Constituição Federal – homens e mulheres são iguais em direitos e deveres. Ressaltando que, a mulher não quer tomar o lugar do homem, a mulher quer apenas ter o seu lugar, ou seja, vestir o que lhe convém sem ser desrespeitada; sair às ruas sem medo de ser estuprada ou espancada; realizar qualquer ofício sem ser discriminada. Além do mais é preciso melhorar o atendimento na delegacia da mulher, a fim de que a vítima se sinta segura para denunciar a violência sofrida.