A violência contra a mulher, embora considerada crime, continua contundente no Brasil e é responsável por milhares de mortes a cada ano. Essa violência pode estar relacionada à falta de atitude das mulheres. No entanto, as mulheres são impedidas de delatar seus parceiros devido à impunidade do país. A insistência da hostilidade com a mulher no Brasil tem raízes ligadas ao temor que as mulheres sentem de denunciar os abusos sofridos. Muitas vezes, sentem-se subjugadas a não relatar sobre o que se passa em casa pois temem sofrer ainda mais agressões dos parceiros, que podem ser psicológicas ou físicas. Outras vezes, são frágeis emocionalmente e têm medo de terminarem relacionamentos considerados importantes. Quando terminam, muitas acabam voltando por não encontrar outra pessoa. A insistência dessas práticas também está ligada intimamente à impunidade. Apesar de centenas de milhares de denúncias envolvendo a Lei Maria da Penha, cerca de um terço desses é julgado pela Lei. E desses, uma parte muito menor deles são devidamente postos “detrás das grades”. Como não há castigo, os criminosos sentem-se livres para ultrapassar as margens dos direitos humanos femininos em prol de suas ambições sexuais ou financeiras. As agressões podem ser físicas e psicológicas, causando sequelas irreparáveis. Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal a tarefa de reverter esse quadro. Primeiramente, é necessária uma política mais efetiva de julgamento e punição para esse tipo de crime por meio de penitência aos condenados independentemente de suas justificativas. Feito isso, deve haver um amplo investimento em palestras de conscientização dirigida a mulheres, liderada por psicanalistas para que aquelas sintam-se livres para denunciar e combater o mal com a “voz”. Obedecendo-se a estes requisitos e nessa ordem, é possível uma vida melhor à sociedade feminina. ------------------------------------------------------ Caro corretor, Não gostei muito do meu segundo argumento. Poderia me sugerir uma maneira melhor de escrevê-lo? Abraço!