Título da redação:

Quebrando o silêncio

Tema de redação: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 06/12/2015

É evidente, que no decorrer dos anos, a mulher é foco de violência , não só em cenário brasileiro, mas no mundo inteiro. Nesse contexto está presente uma segregação de gênero, rotulando a mulher como mais fraca ou inferior. A problemática dessa questão é a existência dessa discriminação e onde ela pode chegar. Há relatos dos mais bárbaros crimes contra a parcela feminina da população, apenas por serem o que são. O sexo feminino é alvo de opressão que as privam de ações desde os primórdios da sociedade, como a sua escravização, a falta de voz e outros direitos, que hoje, se tornaram básicos para a população em geral. Aí que se encontra o equívoco. A abertura de métodos de inserção das mulheres na sociedade, após algum tempo, apesar de se tornar básico vem camuflado de pensamentos ainda opressores, acostumados com a ideia de o homem ser líder familiar e visto como um mártir dentro das casas. Pelo fato de serem vistas como mais fracas, e com a obrigação de servirem seus marajás, quando relutam são vítimas das mãos pesadas de seus parceiros podendo terminar ali mesmo. Atos que, muitas vezes, atingem o percentual pobre da população e que ficam no anonimato. Leis e movimentos são criados em prol dessa causa, mas não é o bastante. Quando se trata de estupros e assassinatos contra mulheres, o sentido dessas palavras está banalizado. Muitas vezes mulheres se silenciam em meio à comentários, tão violentos quanto a situação pela qual elas estão passando. Pessoas tratam casos do tipo como normais ou afirmam que não acontecem com tanta frequência. Meios de prevenção devem ser tomados, assim como a Lei Maria da Penha e o dia Internacional da não-violência contra a Mulher. Portanto, deve-se prevenir, também, pensamentos equivocados e preconceituoso acerca do assunto. E como prevenir ? O incentivo, por parte do governo, com políticas públicas, de movimentos feministas em defesa da causa; a divulgação de dados, seja do aumento ou do recesso de homicídios contra o sexo feminino e investimentos em palestras nas áreas mais pobres de determinadas regiões, sempre enfatizando e buscando tocar o maior número de pessoas, de que essa mudança começa na sociedade, pretendendo alcançar a quebra do silêncio.