O termo sexo frágil, erroneamente vinculado às mulheres, parece cada vez mais arraigado nas mentes do século XXI. Além de trabalharem por menores salários, serem assediadas com enorme frequência, tornaram-se alvo de várias estirpes de violência. Os números assustam, quando notados: mais de 92 mil mulheres assassinadas em território tupiniquim nas últimas 3 décadas ; 43 mil perderam suas vidas no espaço curto de 10 anos. A violência anda tão em alta que o termo feminicídio ganhou força. Àquelas que não foram mortas normalmente são agredidas física e psicologicamente, na maioria dos casos por seus próprios parceiros. Mesmo sobre a mira da Lei Maria da Penha os malfeitores beneficiam-se da lentidão jurídica e das baixas penas. Hoje em dia, a situação está muito além da noção do certo e errado, é necessário tratar com certa urgência os julgamentos enquadrados na lei mor de proteção à mulher, e punir de forma mais severa que a reclusão; como a obrigação de arcar com os tratamentos físicos e psicológicos da vítima. Apenas assim teremos um horizonte menos nebuloso para as mulheres brasileiras.