Desde os primórdios da civilização humana, que a maioria das sociedades oprimem as mulheres, como a narração bíblica do episódio de tentativa de apedrejamento de Maria Madalena. Desse modo, a sociedade brasileira contemporânea ainda vive problemas grotescos de violência masculina sobre a feminina, haja vista a mentalidade masculina predominante ainda é arcaica, em consonância com uma estrutura governamental pouco eficiente no combate à violência doméstica. É possível afirmar, assim como o filósofo Imannuel Kant citou, que o Homem é resultado do que a educação faz dele. Dessa maneira, é predominante o pensamento de superioridade de gênero entre o sexo masculino, consequência, em parte, de tanto a família quanto a escola ainda falharem no quesito de formação cidadã, ensinando, como no caso em questão, o respeito a dignidade humana. Além disso, por mais que o poder legislativo tenha criado na última década a emblemática Lei Maria da Penha, ainda não foi suficiente para diminuir os números de feminicídio. Dessa forma, faz-se necessário o poder público investir em estrutura para que realmente essa norma seja eficaz, reduzindo as estatísticas. Medidas são necessárias, portanto, para resolver esse impasse crônico no Brasil. Assim, o Ministério dos Direitos Humanos em conjunto com as polícias civis, poderiam aumentar a quantidade de delegacias especializadas de atendimento a violência contra à mulher, especialmente em áreas mais carentes. Somado a isso, os governos estaduais criariam condomínios com segurança policial integral, para as vitimas de violência doméstica residirem com segurança.