É inegável que após sucessivas batalhas, as mulheres começaram a ganhar mais espaço e respeito no mundo se comparado há 50 anos, porém no Brasil, pais esse com suas raízes fincadas no patriarcalismo, onde milhares de mulheres são assassinadas pelos seus parceiros, decorrendo de episódios machistas e até de abusos sexuais, nos mostram que essas batalhas estão longe de chegarem ao fim. O feminicídio, embora enfatizado há pouco tempo, sempre esteve presente na sociedade brasileira, esse fato decorre de um longo período patriarcal, responsável por extinguir o livre arbítrio feminino, uma vez que as mulheres se viam unicamente importantes para satisfazer seus conjunges, aceitando tal opressão sem se questionarem a respeito. Essa ideologia machista continua se manifestando, sendo capaz não só de alienar a própria mulher em si, como desencadear o feminicídio em massa pelos mais diversos motivos, tornando o Brasil um palco de retrocessos sociais. Além desses fatores, a mídia brasileira muitas vezes continua a produzir propagandas, filmes e até reportagens de cunho machista, em que a sexualização feminina é nítida, fora os inúmeros esteriótipos de gênero. Todos esses elementos, de certa forma, contribuem ainda mais com a difusão da ideologia citada anteriormente, transparecendo idéias como a de superioridade do homem sobre a mulher e, consequentemente, agravando os casos de feminicídio em nosso país. Em virtude dos fatos mencionados, precisamos buscar evoluir como uma nação, nos livrando de qualquer conceito conservador que oprima de alguma forma as mulheres da nossa sociedade. Os crimes envolvendo o feminicídio devem resultar em punições mais severas pela justiça, uma vez que o preconceito do machismo está intrínseco nesse ato, além da formação de campanhas e manifestações que visem combater a violência que a mulher sofre diariamente.