A discriminação de gênero não é um problema atual, visto que desde a Revolução Industrial e até mesmo na religião a mulher é vista como inferior ao homem. É inegável que a ideia de inferioridade e a violência contra a mulher não é uma problemática só de cenário brasileiro como também são crimes de diversos territórios globais. Atualmente, observa-se que a mulher desempenha um novo papel na sociedade conquistado através de suas lutas. Apesar disso, podemos dizer que o machismo ainda se faz presente no Brasil e é a principal causa do conflito contra a mulher brasileira. No Brasil, estima-se que ocorreram, em média, 43,7 mil mortes violentas de mulheres nos anos de 2000 a 2010, muitas delas praticadas pelos parceiros em ambiente doméstico. A lei do Feminicídio imposta no código penal é de fundamental importância, sendo que visa reduzir o elevado número de crimes gerados por propriedade dos homens sobre as mulheres. Ainda convém lembrar que, maioria dos casos de assassinatos acontece devido à impunidade do governo. O Brasil tem mostrado esforços para a eliminação da violência, porém o poder judiciário utiliza de forma lenta e incorreta a aplicabilidade da lei, na qual favorece os agressores. Em virtude dos fatos mencionados entende-se que medidas são necessárias para resolver o impasse. A receita federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados em palestras nas cidades, persuadidas por psicólogos qualificados para o atendimento exclusivo de mulheres que sofrem violências físicas ou morais. Além disso, para evitar o Feminicídio, é preciso haver campanhas midiáticas, com pressão social para a apuração dos inquéritos no Sistema de Justiça Criminal, combatendo mortes decorrentes de conflito de gênero.