Título da redação:

O ápice do feminicídio.

Tema de redação: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 22/09/2016

A luta das mulheres contra o feminicídio e a busca pelos direitos não é algo recente, desde a antiguidade é visível a participação de pessoas do sexo feminino buscando cada vez mais espaço na sociedade. Todavia, um dos principais problemas que impedem essas pessoas de conquistarem cada vez mais espaço na sociedade é o feminicídio, ou seja, a perseguição ou morte intencional de pessoas do sexo feminino. A Lei n° 11.340 ou, popularmente conhecida, a Lei Maria da Penha foi sancionada em 2006 e sua aplicação nos dias atuais é ineficaz. A quantidade de crimes ocorridos pela falta da monitoração e eficiência só cresce. Em 2015 foi divulgado um Mapa da Violência Contra a Mulher e, os dados são alarmantes, por dia, 13 mulheres são mortas em território brasileiro. Em outubro do mesmo ano, uma mulher foi morta a facadas em João Pessoa, capital da Paraíba, por querer se separar do marido. Além de esfaquear a própria esposa que queria o divórcio, a filha, de 15 anos, que era a favor da separação também foi morta. É perceptível que há um receio de algumas mulheres em separar-se de alguém, já que, ao não concordarem, o homem com quem não quer mais viver decide tirar a vida de alguém inocente. Um fator visível é o racismo, a quantidade de mulheres brancas assassinada caiu para 10% e negras subiu para 54% de acordo com o Mapa da Violência, feito em São Paulo. Os privilégios que a elite tem em relação as camadas baixas é bem evidente, por esse motivo, o homicídio é mais decorrente em comunidades com pouca assistência, isso não descarta os crimes ocorridos nas metrópoles. Diante disso, novas leis pra a proteção de mulheres devem ser sancionadas para minimizar os feminicídios, a eficácia da Lei Maria da Penha pode ser melhorada e, com isso, assassinatos serão evitados. Métodos de proteção podem ser criados para comodidade de pessoas do sexo feminino em situações de risco.