Título da redação:

Lar feliz camuflado

Tema de redação: Violência contra a mulher: o feminicídio no Brasil.

Redação enviada em 25/10/2015

Decorrente da desigualdade nas relações de poder entre homens e mulheres, assim como a discriminação de gênero, a violência contra a mulher é uma questão cultural e histórica, que faz parte da realidade de muitos lares brasileiros. Apesar da entrada da Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para prevenir esse tipo de violência, ainda é alto o índice de conflitos domésticos, muitas vezes, devido ao tormento psicológico da vítima que sofre do agressor, e pelo afeto emocional ao mesmo. Sabe-se que o psicológico de um indivíduo interfere em qualquer situação, senão controlado, e muitas vezes torna-se prejudicial, com a mulher a história não é diferente, muitas ficam receosas em não conseguir sustentar os filhos sozinhas, outras acreditam que a culpa é delas e algumas sentem vergonha da situação. É visível que o agressor prejudica não só fisicamente, como também psicologicamente. Logo, com o receio de ser mais agredida, de passar por humilhação social, morta ou qualquer outra razão, não há denúncia contra o agressor. Outro problema é a relação afetiva com o agressor, que muitas vezes são maridos, namorados, parceiros. O afeto impede de denunciá-lo, seguindo um pensamento ingênuo de que o indivíduo irá melhorar e que não ocorrerá mais nenhuma agressão, porém, infelizmente isso não acontece. Logo, mais uma vez o agressor fica impune e livre para continuar as agressões. Logo, é de total importância, o total apoio a essas mulheres, não só apoio jurídico, mas também psicológico, reforçar a base de conhecimento sobre todas as formas de violência contra a mulher, com vista à elaborações de políticas e estratégias sólidas, como por exemplo: Sensibilizar as pessoas responsáveis desses casos, onde haja psicólogos e assistentes sociais na Delegacia da Mulher, para coletar dados necessários para resolver adequadamente o problema, visando amenizar o sofrimento da vítima ao fazer a denúncia; Mais Delegacia da Mulher distribuídas pela cidade, de fácil acesso para todos; Campanhas sociais de envolvimento direto com a população, como visitas em lares, por psicólogos e assistentes sociais, para observação desse problema e se necessário, a intervenção; Campanhas de incentivo a essas mulheres e apoio financeiro para os filhos do casal. Dessa forma, há decaimento e até mesmo cessamento da violência contra a mulher.