Experienciar o sofrimento, a morte, e a culpa de mulheres, apenas por serem quem são, é lamentável. E revoltante quando um país como a Rússia, por exemplo, dá permissão para o marido agredir a esposa. Episódios como esses, fazem com que nos questionemos, assim como a filosofa e feminista Simone de Beauvoir, em sua obra “segundo sexo”. “Devemos ou não desejar que ainda existam mulheres? – ser do sexo feminino não é, necessariamente, ser mulher- “ Ser mulher, e ter que escolher entre ser fantoche do homem, ou ser morta por ele. Para muitas, essas são as únicas opções disponíveis para a escolha. Lastimoso, mas é a realidade de mundo que vivemos, assim como a estimativa de que entre 2001 e 2011, tenham ocorrido mais de 50 mil homicídios por misoginia: isso torna o Brasil o sétimo país que mais mata mulheres no mundo. Não desejar que existam mulheres, nem de longe seria a melhor opção, mas passa a ser uma alternativa para alguns, uma vez que a cada trinta minutos uma mulher é morta por seu parceiro ou ex- parceiro, no Brasil. Provavelmente, seja mais viável desejarmos, que não existam mais homens, não como esses, pelo menos. Em conclusão, as mulheres, tem o direito de viver, e serem respeitadas. Os homens, tem a obrigação, de respeita-las e prezar por sua integridade física e psíquica. Já que poucos são os que colaboram, é necessário que o governo faça mais. Podendo criar leis mais rígidas, promover palestras, treinar melhor as pessoas que lidam com as vítimas, uma vez que essas pessoas que deveriam ajudar, acabam sendo machistas e ou jugando quem busca assistência. Também é fundamental escolas e famílias debaterem, palestrarem, e não incentivar, principalmente, o machismo e a violência.